terça-feira, 7 de junho de 2016

Moluscos

Um polvo, um caracol e uma ostra são bastante diferentes entre si, mas todos eles estão incluídos no grupo dos moluscos. Muitos deles têm conchas, que constituem sua proteção externa.
Os moluscos são animais de simetria bilateral e corpo mole, que normalmente está protegido por uma concha produzida por eles próprios, A concha pode ter uma ou duas partes, chamadas valvas. No caso de alguns gastrópodes, a valva encontra-se enrolada em espiral. O corpo dos moluscos é dividido em cabeça, massa visceral e pé. A cabeça tem a boca e os órgãos dos sentidos (às vezes localizados na extremidade de tentáculos). O pé é uma massa musculosa e serve para o deslocamento do animal. A massa visceral compreende os órgãos internos do animal e está coberta por uma membrana chamada manto, encarregada de produzir a concha.

Na boca há uma espécie de língua, chamada rádula, recoberta de alguns dentículos duros, Eles servem para rasgar o alimento, que pode ser de origem vegetal ou animal. A maioria dos moluscos é marinha, mas há também os terrestres e os de água doce, Entre o manto e a massa visceral existe um espaço oco, em que se encontram os órgãos respiratórios, que são pulmões nos terrestres e brânquias nos aquáticos. O sistema nervoso dos moluscos é bastante desenvolvido e os órgãos dos sentidos são complexos.

As pérolas, tão apreciadas no ramo da joalheria, não são pedras preciosas como o diamante ou o rubi. Elas são produzidas por ostras e outros moluscos.Quando um grão de areia ou outro corpo estranho é introduzido no manto, a ostra produz, pouco a pouco, camadas concêntricas de nácar em seu redor, até se formar a pérola.

Dependendo de seu tamanho e de sua qualidade, as pérolas podem atingir um grande valor, sendo procuradas desde a Antiguidade.Têm um pé ventrai com o qual se arrastam. O exemplo mais conhecido é o caracol terrestre; a maioria dos gastrópodes, no entanto, é marinha. Costumam ter uma concha espiralada que os protege, mas há os que não possuem concha, como as lesmas.


A concha é formada por duas valvas que podem se abrir ou fechar. Não apresentam cabeça definida e o pé pode ser pequeno ou mesmo não existir. A maioria é marinha e alimenta-se por filtração, retendo partículas transportadas pela água.

ESCAFÓPODES
Sua característica mais peculiar é a concha com forma de presa de elefante, mas que apresenta aberturas nas duas extremidades. Têm um pé e pequenos tentáculos. Vivem na areia dos ambientes marinhos.


CEFALÓPODES

Têm uma cabeça bem desenvolvida, ligada a vários tentáculos. O pé é um sifão que expulsa água sob pressão, contribuindo para seu deslocamento. A concha pode ser interna (como na lula) ou não existir (como no polvo).

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/moluscos.php
                         Platelmintos


Os platelmintos (do grego platy, “chato”, e helmins, “verme”), conhecidos como vermes achatados, são animais que apresentam um grau mais elevado de evolução, quando comparados aos poríferos e aos cnidários.
Houve um progresso na organização corporal com a presença de alguns sistemas, o que praticamente não existe nos outros grupos. Outra característica importante desses animais é a simetria bilateral: possuem lado direito e lado esquerdo, região anterior e posterior, re­gião ventral e região dorsal.
Os platelmintos possuem sistema digestório incompleto, com apenas uma abertura que se comunica com o exterior: a boca, loca­lizada na região ventral, por onde entram os alimentos e também por onde são eliminados os restos que não foram digeridos, já que es­ses animais não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório possuem, vivem como parasi­tas, absorvendo o alimento do hospedeiro no qual se instalam. Pelo fato de não possuírem sistema cir­culatório nem respiratório, a distribuição dos alimentos digeridos é feita célula a célula, as­sim como as trocas gasosas, que acontecem por toda a superfície do corpo através da epiderme.
PlatelmintoNo entanto, eles possuem um sistema excretor formado por uma rede de finos canais que se comunicam com o exterior do corpo e células especializadas, as células-flama, com cílios que batem constantemente, produzindo uma corrente de água que conduz os resíduos para fora do corpo do animal. São muitas as espécies de platelmintos, habitando os mais variados ambientes, como mares, rios, lagos, solos úmidos e o interior do corpo de outros animais, vivendo como parasitas. Seus representantes mais conheci­dos são as planárias, os esquistossomos e as tênias.
Animais como as planárias, esquistossomos e os solitários pertencem ao filo platylminthes ou platelmintos. Possuem o corpo achatado dorsoventralmente, daí serem conhecidos como vermes achatados. O filo platelminto é dividido em três classes: tuberlários, trematóides e astóides.
Turbelários: são todos vermes de vida livre, como representantes temos a planária, cujas as caracteristicas já foram estudadas.
Trematódeos: seu corpo é revestido por uma cutícula, estando ausentes a epiderme e cílios. A boca é anterior e o intestino bifurca-se em dois ramos.
Astóides: são vermes parasitas que vivem principalmente no intestino de vertebrados. O corpo é revestido por uma cutícula grossa e dividido em segmentos denominados proglotes. Não possuem boca nem aparelho digestivo.

A planária é um platelminto de vida livre encontrado nas águas doces de rios, lagos e fontes. Nesses locais vive junto a parte inferior de plantas, troncos submersos e rochas. A esquistossomose ou barriga-d’água é a doença causada pelo verme shistesoma manioni. Trata-se de um verme de sexo separado, cujos machos medem cerca de 12mm de comprimento por 0,44 mm de largura. No meio do corpo ele possui um canal denominado ginecóforo, onde se aloja a fêmea no momento da reprodução. A fêmea é pouco mais comprida que o macho, mas tem o corpo mais fino.
http://www.qieducacao.com/2013/04/doencas-causadas-por-platelmintos_23.html

Poríferos


Porífera é um filo (filos são os agrupamentos mais elevados em cada um dos reinos em que os seres vivos foram divididos) do reino Animália (também chamado de Reino Animal ou Metazoa, é composto por seres vivos multicelulares cujas células formem tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve), sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas.
O nome do filo vem do Latim porus "poro" e ferre "carregar".Estes organismos são primitivos e sésseis (não se deslocam voluntariamente do seu local de fixação).Sua maior parte é marinha, estes seres alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células.
As esponjas estão entre os animais mais simples, com tecidos parcialmente diferenciados (parazoas), porém sem músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.  Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados,(o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria.
Existem mais de 15.000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8.000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia.  Pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se transformarem em uma nova esponja. Este processo é conhecido como reprodução assexuada, podendo ocorrer através de gemulação ou gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas ou gomos no progenitor, que após se separarem deste, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos), e também, por fragmentação (processo no qual o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante de seu progenitor).


                  
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/filo-porifera.htm

cnidários

   Cnidários

Surgidos há cerca de 600 milhões de anos, os cnidários foram os primeiros animais pluricelulares da Terra a apresentarem corpo com tecidos organizados e um princípio de aparelho digestório. São animais que vivem exclusivamente na água, a maioria habitando os mares e tendo como representantes mais conhecidos as águas-vivas, as anêmonas-do-mar e os corais. Há algumas espécies de cnidários, como as hidras, que vivem em água doce e limpa.
A imagem abaixo mostra um exemplo de cnidário que vive em colônia (vários indivíduos de uma mesma espécie unidos entre si), conhecido por caravela (Physalia). Em cada caravela os vários indivíduos realizam funções diferentes. Alguns são responsáveis pela flutuação, outros pela captura de alimentos, outros, ainda, encarregam-se da defesa e há aqueles que têm função reprodutora. A maioria dos cnidários passa por duas fases no seu ciclo de vida: uma fase conheci­da por pólipo e a outra por medusa.
O pólipo tem corpo cilíndrico, com a extremidade inferior fechada, por onde o animal se fixa a um substrato qualquer. A outra extremidade é aberta e nela há uma boca, geralmente rodeada por tentáculos. Eles podem viver isolados ou em colônias. A hidra, um pólipo de água-doce, movimenta-se lentamente, dando cambalhotas

A medusa possui um corpo gelatinoso em forma de guarda-chuva com a boca localizada na parte inferior, tem vida livre e nada ativamente. Possui tentáculos longos que estão distribuídos ao redor da boca e nas bordas do corpo. Algumas medusas são microscópicas, mas há espécies muito grandes, cujos tentáculos chegam a atingir vários metros de comprimento.
O nome celenterado pelo qual os cnidários são conhecidos deriva do grego (koilos, que significa cavidade e entheron, intestino) e se deve ao fato de que esses animais possuem quase todo o corpo oco, ocupado por uma cavidade digestiva, o que possibilita a ingestão de alimentos grandes. Essa cavidade se comunica com o exterior através de uma única abertura, que é a boca do animal.
A característica mais específica dos cnidários é a presença de células especiais chamadas cnidoblastos, que produzem uma substância urticante, utilizada para defesa e captura de pequenos animais utilizados como alimento. Essas células estão localizadas, principalmente, nos tentáculos e ao redor da boca. Por serem longos, os tentáculos podem se movimentar em toda a volta do animal. Um único tentáculo pode conter milhares de cnidoblastos.
O cnidoblasto possui uma cápsula chamada nematocisto, dentro da qual há um longo filamento oco e, muitas vezes, espinhoso, que fica enrolado. Quando o cnidoblasto é tocado, a cápsula se abre e o filamento é lançado para fora, atingindo uma possível presa e injetando-lhe substâncias tóxicas, podendo, inclusive, causar paralisação ou morte no caso de pequenos animais atingidos, como crustáceos, peixes ou vermes. Em seres humanos pode causar sérias queimaduras.
Com o auxílio dos tentáculos, o animal leva o alimento até a boca; o alimento passa para a cavidade do corpo, onde é parcialmente digerido por substâncias digestivas, e é absorvido pelas células do corpo do animal, onde a digestão se completará. Os cnidários também podem ingerir organismos do plâncton que entram em seus organismos junto com a água. Os resíduos não aproveitados são eliminados pela boca, já que eles não possuem ânus.

Os cnidários também não possuem sistema respiratório; o oxigênio necessário para a respiração é absorvido diretamente pelas células da superfície do corpo do animal, da mesma forma que o gás carbônico produzido é eliminado para o meio aquático.                                                                                           
http://www.medusapedia.com/caracteristicas-medusas/