quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Botânica 
A Botânica é a área da biologia que estuda o Reino Plantae, onde estão incluídos todos os vegetais.Nesse grupo encontramos seres exclusivamenteautotróficos, eucariontes e multicelulares, ou seja, seres que produzem seu próprio alimento, apresentam células com núcleo delimitado pela carioteca e possuem mais de uma célula.
O Reino Plantae é extremamente variado, com espécies simples que não apresentam folhas, caule e raízes verdadeiras até espécies com frutos carnosos e flores deslumbrantes. Didaticamente, as plantas são divididas em quatro grupos principais, tomando como base características como a presença ou ausência de vasos condutores, sementes, flores e frutos. Esses grupos são as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
As briófitas denominam o grupo de plantas mais simples. Elas são pequenas, avasculares e não possuem caule, folhas, nem raízes. Gostam de viver preferencialmente em locais úmidos e necessitam de água para reprodução. Como principais representantes desse grupo, podemos citar os musgos e hepáticas.
As pteridófitas, diferentemente das briófitas, são plantas que possuem vasos condutores de seiva, bem como folhas, caule e raiz. Essas plantas também estabelecem forte dependência com a água no que diz respeito à reprodução. Como representantes, podemos citar as samambaias e avencas.
As gimnospermas são plantas mais complexas, quando comparadas às briófitas e pteridófitas, e surgiram com uma importante novidade evolutiva: as sementes. Estas são extremamente importantes porque garantem a proteção do embrião e fornecem-lhe alimento. Nesse grupo de plantas, a característica mais marcante é a semente nua, ou seja, a semente sem estar envolvida por um fruto. Como exemplo de gimnospermas, podemos citar os pinheiros e araucárias.
Por fim, temos o grupo mais diversificado e dominante de plantas: as angiospermas. Essas plantas apresentam flores e frutos que atuam, respectivamente, atraindo polinizadores e dispersores. Sem dúvidas, essa característica favoreceu a grande quantidade de espécies desse grupo. Como exemplo, podemos citar as roseiras, os coqueiros e os cactos.
Além de estudar mais profundamente esses quatro grupos de planta, daremos ênfase também à ecologia, à anatomia e a fisiologia vegetal. Sendo assim, nesta seção vocês encontrarão uma ampla variedade de temas que suprirão todas as dúvidas a respeito das plantas.
Boa leitura e divirta-se conhecendo um pouco mais sobre os vegetais!
Atenção: Alguns organismos autotróficos, tais como algas e cianobactérias, são retratados na Botânica juntamente às plantas. Apesar de serem seres completamente diferentes, esses grupos estão tradicionalmente incluídos aqui.
Mais informações http://m.biologianet.uol.com.br/botanica/


Vídeo aula sobre botânica!
Ótimo vídeo!
https://youtu.be/nLRy7t8T0W4

Reino Animal - Vertebrados

         Os vertebrados (do latim vertebratus, com vértebras) constituem um subfilo de animais cordados, compreendendo os ágnatos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Caracterizam-se pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro.
Outras características adicionais são a presença de um sistema muscular geralmente simétrico – asimetria bilateral é também uma característica dos vertebrados – e de um sistema nervoso central, formado pelo cérebro e pela medula espinhal localizados dentro da parte central do esqueleto (crânio e coluna vertebral).
Os primeiros vestígios dos vertebrados foram encontrados no período Siluriano (há 444 a 409 milhões de anos).

Características e Classificação dos Cordados
Todo cordado apresenta, pelo menos em alguma fase de sua existência:
notocorda, situada ao longo do eixo mediano dorsal do animal;
um tubo nervoso localizado dorsalmente, acima da notocorda;
fendas situadas bilateralmente na faringe;
cauda pós-anal, primariamente importante para a propulsão no meio aquático. Dela, apenas um vestígio - o cóccix, formado de um conjunto de vértebras pequenas no fim da coluna vertebral - restou nos seres humanos.
Nos grupos de invertebrados, as características morfológicas sempre foram definidas a partir do estudo de animais adultos. Nos cordados, no entanto, a caracterização do grupo deve ser procurada na fase embrionária. É nessa fase que todo o cordado apresenta as quatro características típicas do grupo: notocorda, tubo nervoso dorsal, fendas na faringe e cauda pós-anal.
Na fase adulta dos vertebrados mais complexos, essas estruturas ou desaparecem, como é o caso da notocorda e das fendas na faringe, ou sofrem consideráveis modificação, como é o caso do tubo nervoso, que passa por uma grande expansão, levando à diferenciação do encéfalo e da medula espinhal.
Uma classificação satisfatória dos cordados consiste em agrupá-los em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata (ou Craniata). Os urocordados e os cefalocordados também são conhecidos como protocordados. Os protocordados não possuem crânio, nem cartilagem, tampouco ossos.

Lampreia Entre os vertebrados, os mais primitivos são os que possuem boca circular, não-dotada de mandíbulas. Estes compõem os grupos dos vertebrados amandibulados ou ágnatos (do grego, a = ausência de + gnathos = maxila).
Por possuírem boca circular, também são conhecidos por ciclostomados (do grego, kúklos = circulo + stoma = boca). Os exemplares mais conhecidos atualmente são as lampreias.
Nos vertebrados mais complexos, a boca possui mandíbulas. São os gnatostomados, que incluem dois grupos: o dos peixes - que, por sua vez, contém a classe dos peixes cartilaginosos e dos peixes ósseos - e o dos tetrápodos (do grego, tetra =quatro +podos = pés), assim chamados por possuírem apêndices locomotores pares (inclui os anfibios, répteis, aves e mamíferos).


Subfilo Urochordata
Também conhecidos como tunicados, nome que se deve ao envoltório do corpo, uma túnica espessa, de cuja composição química participa a tunicina, uma substância semelhante à celulose.
Os representantes mais conhecidos desse grupo são as ascídias, cordados marinhos que podem viver isolados ou formando colônias. Uma das formas isoladas muito encontrada nas praias brasileiras lembra, no adulto, um pedaço de piche de aproximadamente 8 cm de altura, preso por uma de suas extremidades ao substrato (rochas, cascos de navios etc.)

 

Observe na figura acima as duas aberturas. O maior é o sifão inalante, permite o ingresso de água trazendo oxigênio e partículas alimentares que ficam retidas na faringe perfurada por fendas. Por batimento ciliar, o alimento é levado da faringe ao estômago. A água que entra no animal, sai pelo segundo sifão, o sifão exalante, levando os produtos de excreção. São, portanto, animais filtradores.
As ascídias são hermafroditas. A fecundação é externa. Os gametas são levados pela água através do sifão exalante. Os ovos fertilizados geram larvas, de pequeno tamanho. A larva, mostrada acima, parece muito com a larva de sapo (girino) o que sugere forte parentesco com os vertebrados.
A larva das ascídias é livre natante. Os adultos são fixos. Na larva dos tunicados, a notocorda restringe-se à cauda.














Subfilo Cephalochordata

Os cefalocordados estão representados por animais conhecidos por anfioxos, que compreendem cerca de trinta espécies, todas vivendo em ambiente marinho. A palavra anfioxo deriva do fato de esses animais terem o corpo afilado em duas pontas (anfi = dois).
Os anfioxos são animais pequenos chegando a medir até 8 centímetros de comprimento. Têm o corpo semelhante a de um peixe e vivem semi-enterrados na areias, em locais de águas calmas e limpas, mantendo somente a parte anterior do corpo para fora do substrato.

 

Embora passem a maior parte do tempo enterrados, eles podem nadar ativamente na água por curtos períodos de tempo. A natação do anfioxo é semelhante a verificada nos peixes: resulta da contração dos miótomos, blocos musculares arranjados serialmente ao longo do corpo. A contração alternada desses músculos de um lado e de outro do corpo promove um movimento lateral, que propulsiona o animal para frente.
Esses animais possuem nadadeiras, mas, distintamente das verificadas nos peixes, são formadas apenas por dobras da pele, sem elementos esqueléticos de sustentação em seu interior; elas possuem apenas reforço de tecido conjuntivo.
Assim como os urocordados, as fendas branquiais dos cefalocordados são bem desenvolvidas, indicando o hábito filtrador desses animais. Em ambos os casos, essas fendas não se abrem diretamente para fora do corpo, mas em uma cavidade chamada de átrio.
Nos cefalocordados os cílios das fendas branquiais ou faringeanas promovem a entrada de água e a saída por um poro especial denominado atrióporo. Eles obtêm o oxigênio e alimento de que necessitam através dessa circulação de água.
As partículas alimentares filtradas são conduzidas ao endóstilo e deste para outras partes do tubo digestivo. Os restos não aproveitáveis são eliminados através do ânus. Nesses animais o ânus abre-se diretamente para fora do corpo e não no interior da cavidade atrial, como nos urocordados. No átrio dos cefalocordados abrem-se as gônadas.
O sistema circulatório é formado apenas por vasos, alguns contráteis, responsáveis pela propulsão do sangue. Não possuem coração.
Os anfioxos são animais de sexos separados, com fecundação externa. Eles passam por um estágio larval plantônico, após o qual se assentam no substrato e sofrem metamorfose, dando origem ao adulto.
O sistema nervoso dos cefalocordados, é bastante simplificado, sendo formado por um cordão nervoso dorsal, que apresenta uma dilatação na região anterior denominada vesícula cerebral.




Anfíbios

Nas proximidades de riachos, lagoas, açudes, banhados e outras áreas alagadas, você pode escutar os sons dos anfíbios - sapos, rãs, pererecas.
  O que são anfíbios, afinal? A palavra anfíbio, de origem grega, significa "vida dupla", porque esses animais são capazes de viver no ambiente terrestre na fase adulta, mas dependem da água para a reprodução.
Na evolução da vida no nosso planeta, os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre, embora não efetivamente. Além de possuírem uma pele muito fina que não protege da desidratação, eles colocam ovos sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes úmidos. Assim, esse grupo de animais, não é independente da água, já que pelo menos uma fase da vida, da maioria dos anfíbios, acontece na água e eles precisam dela para a reprodução.


Cobertura e temperatura do corpo
Não possuem pêlos nem escamas externas. São incapazes de manter constante a temperatura de seu corpo, por isso são chamados animais de sangue frio (pecilotérmicos).
A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas, através da respiração, permite-lhes, a absorção de água, que funciona como defesa orgânica. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele.
As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco, e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se essas substâncias entrarem em contato com as mucosas ou sangue.

 
Salamandra

Respiração
No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele.
A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos.

Nutrição, digestão e excreção
Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados.
  A língua, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas características adaptativas mais importantes. Os sapos caçam insetos em pleno vôo, utilizando a língua que é presa na parte da frente da boca e não na parte mais interna. Quando esticada para fora da boca, a língua desses animais alcança uma grande distância, além de ser pegajosa, outro fator facilitador na captura da presa.
Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestório produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insetos.
Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída, isto é, há bastante água na urina, em relação às outras substâncias que a formam.


Circulação
Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo  incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo.



Reprodução
O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser uma poça transitória formada após uma chuva , um rio, lago ou um açude. Há também os que procriam na terra, desde que seja bem úmida.
O acasalamento da maioria dos anfibios acontece na água. O coaxar do sapo macho faz parte do ritual "pré-nupcial". A fêmea no seu período fértil, é atraída pelo parceiro sexual por meio do seu canto e do seu coaxar.

Esse canto varia de acordo com a espécie. A maioria das espécies possuem dois ou três tipos de cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de outros machos.
A fêmea com o corpo cheio de óvulos é agarrada pelo macho com um forte "abraço". Esse "abraço" pode levar dias, até que a fêmea lance os seus gametas (isto é, os seus óvulos) na água. Então o macho também lança os seus espermatozóides, que fecundam os óvulos, cujo desenvolvimento ocorre na água.
O sapo, a rã e a perereca realizam fecundação externa. A salamandra e a cobra-cega realizam fecundação interna.
Nos numerosos ovos protegidos por uma grossa camada de substâncias gelatinosa, que geralmente se prendem às plantas aquáticas, as células vão se dividindo e formando embriões. Os ovos fecundados eclodem e as larvas denominadas girinos, vivem e crescem na água até realizarem a metamorfose para a vida adulta.

Metamorfose

  A metamorfose envolve uma série de transformações e é um processo bastante lento que transforma o anfíbio jovem (girino) em adulto. Durante esse processo desaparecem as brânquias e desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as patas no corpo do animal.
Nessa fase, os girinos se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas.
Reproduzem-se através de ovos moles e sem casca, postos na água ou em lugares encharcados, dando origem a uma larva e depois a um adulto através do processo de metamorfose. Existem exceções a essa regra, alguns deles são vivíparos.
Em geral, não existe cuidado com a prole dentre os anfíbios.

São divididos em três grupos: os sapos, as rãs, as pererecas Anura, as salamandras Caudata e as cecílias Apoda.


Os répteis

Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos, embora alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.
A Terra já abrigou formas gigantescas de répteis, como os dinossauros. Hoje esse grupo é representado por animais de porte relativamente menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e lagartos.

A pele dos répteis
Os répteis têm o corpo recoberto por uma pele seca e praticamente impermeável. As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que protege o animal contra a desidratação e representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar escamas (cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis).
 
Escamas de cobras.

Temperatura corporal
Os répteis, assim como os peixes e os anfíbios, são animais pecilotérmicos: a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.

Respiração e circulação de sangue
A respiração dos répteis é pulmonar; seus pulmões são mais desenvolvidos que os dos anfíbios, apresentando dobras internas que aumentam a sua capacidade respiratória.
Os pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de gás oxigênio, o que torna "dispensável" a respiração por meio da pele, observada nos anfíbios. Aliás, com a grande quantidade de queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o que impossibilita a aquisição de gás oxigênio.
O coração da maioria dos répteis apresenta dois átrios e dois ventrículos parcialmente divididos. Nos ventrículos ocorrem mistura de sangue oxigenado com sangue não-oxigenado. Nos répteis crocodilianos (crocodilo, jacarés), os dois ventrículos estão completamente separados, mas o sangue oxigenado e o sangue não-oxigenado continuam se misturando, agora fora do coração.

Alimentação e digestão
Em sua maioria, os répteis são animais carnívoros; algumas espécies são herbívoras e outras são onívoras. Eles possuem sistema digestório completo. O intestino grosso termina na cloaca.



Os sentidos

  Os répteis possuem órgãos dos sentidos que lhes permitem, por exemplo, sentir o gosto e o cheiro das coisas. Os olhos possuem pálpebras e membrana nictitante, que auxiliam na proteção dessas estruturas. Eles têm glândulas lacrimais, fundamentais para manter a superfície dos olhos úmida fora da água.
Destacamos aqui uma estrutura existente entre os olhos e as narinas de cobras, chamada fosseta loreal (no detalhe). Ela possibilita que a cobra perceba a presença de outros animais vivos por meio do calor emitido pelo corpo deles.
Embora os répteis não tenham orelha externa, alguns deles apresentam conduto auditivo externo e curo, que fica abaixo de uma dobra da pele, de cada lado da cabeça. Na extremidade de cada conduto auditivo situa-se o tímpano, que se comunica com a orelha média e a interna. Vários experimentos comprovam que a maioria dos répteis é capaz de ouvir diversos sons.

Classificação
Vamos conhecer as principais ordens em que se divide a classe dos répteis.

Quelônios
São as tartarugas, os jabutis e os cágados. Têm o corpo recoberto por duas carapaças: a carapaça dorsal, na parte superior do corpo, e o plastrão, na parte inferior. Essas duas carapaças são soldadas uma à outra. Há aberturas apenas para a saída do pescoço, dos membros anteriores e posteriores e da cauda.
As tartarugas são aquáticas e podem viver em água doce ou salgada; suas pernas têm a forma de nadadeiras, o que facilita a locomoção na água. Os jabutis são terrestres e seus dedos são grossos. Os cágados vivem em água doce e seus dedos são ligados por uma membrana que auxilia na natação.
Esses animais não têm dentes. A boca apresenta um bico córneo.
Jabuti


Crocodilianos

Crocodilo São os crocodilos e os jacarés. Grandes répteis aquáticos, os crocodilianos têm corpo alongado e recoberto por placas córneas. Possuem quatro membros, que são usados para a locomoção terrestre e aquática.
O jacaré tem a cabeça mais larga e arredondada do que a dos crocodilianos, e, quando fecha a boca, seus dentes não aparecem. Já o crocodilo tem a cabeça mais estreita e, mesmo com a boca fechada, alguns dentes são visíveis.
Jacarés e crocodilos habitam regiões tropicais, geralmente às margens dos rios.
No Brasil só existem jacarés. Eles são encontrados na Amazônia e no Pantanal Mato-Grossense.


Escamados
São os lagartos e as serpentes (estas mais comumente chamadas de cobras). Esses animais têm a pele recoberta por escamas e dividem-se em dois grupos menores: lacertílios e ofídeos.

  Lacertílios - Compreendem os lagartos, os camaleões e as lagartixas, répteis de corpo alongado, com a cabeça curta e unida ao corpo por um pequeno pescoço. Possuem quatro membros, sendo os anteriores mais curtos que os posteriores.

Ofídeos - Compreendem as serpentes ou cobras, répteis que não têm pernas. A grande maioria desses animais possuem glândulas que fabricam veneno. Uma serpente é peçonhenta quando seus dentes são capazes de inocular veneno nos animais que ataca. Os dentes têm um canal ou sulco que se comunica com as glândulas produtoras de veneno. No momento da picada, o veneno escoa por esse canal e é inoculado no corpo da presa.



Reprodução
O sistema reprodutor dos répteis foi um importante fator de adaptação desses animais ao ambiente terrestre. Os répteis fazem a fecundação interna: o macho introduz os espermatozóides no corpo da fêmea.
A maioria é ovípara, ou seja, a fêmea põe ovos, de onde saem os filhotes. Esses ovos têm casca rígida e consistente como couro. Os ovos se desenvolvem em ambiente de baixa umidade.
A fecundação interna e os ovos com casca representam um marco na evolução dos vertebrados, pois impediram a morte dos gametas e embriões por desidratação. Assim, em ralação a reprodução, os répteis tornaram-se independentes da água. A tartaruga marinha e muitos outros répteis aquáticos depositam os seus ovos em ambiente terrestre. Eles ficam cobertos de areia e aquecidos pelo calor do Sol.
  O ovo é rico em vitelo - substância que nutre o embrião - e é capaz de reter a umidade. Na casca há poros, pequenos orifícios que permitem a entrada de oxigênio do ar e a saída de gás carbônico, ou seja, a troca de gases. Isso ajuda a manter o embrião vivo.
A maioria dos répteis não precisa cuidar dos seus ovos e filhotes. Os filhotes quando "prontos" saem da casca usando seus próprios recursos. Porém, tanto o jacaré, quanto o crocodilo têm muito cuidado com os ovos e os filhotes. A fêmea põe os ovos no ninho e fica por perto até o nascimento dos filhotes, que são carregados na boca até a água, onde ficam com a mãe. Alguns chegam a permanecer com a mãe por mais de três anos.

Existem também os répteis em cujos ovos, já na ocasião da postura, há filhotes formados. Os ovos ficam retidos com o embrião em um canal no corpo da fêmea, enquanto se desenvolvem, como ocorre em algumas cobras. Quando os ovos saem do corpo da fêmea, os filhotes dentro deles já se encontram formados. A casca desses ovos é bem fina, como uma membrana, permitindo a saída dos filhotes logo após a postura. Esses animais são classificados como ovovivíparos. Há ainda alguns répteis vivíparos, que produzem filhotes já "prontos", sem terem se desenvolvido em ovos, como certas espécies de lagartos.

Os mamíferos

Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de pêlos e têm temperatura interna constante.
Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São, ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de acordo com as condições do meio. Alguns grupos, principalmente primatas, formam sociedades muito complexas.

 

 
Uma característica única dos mamíferos é a capacidade de brincar. Os jovens mamíferos aprendem quase tudo o que necessitam saber para a sua vida adulta através de brincadeiras, onde as crias experimentam, entre si e com adultos, as técnicas de caça, luta e acasalamento. Estas brincadeiras estabelecem frequentemente uma hierarquia que se manterá na fase adulta, evitando conflitos potencialmente perigosos para os indivíduos.


Desenho de como teria sido um terapsídeos. Os antepassados dos mamíferos foram um grupo de répteis designados terapsídeos. Estes animais eram pequenos carnívoros ativos e viveram no período Triássico (225 M.a. atrás).
Além de importantes diferenças a nível do crânio, os terapsídeos desenvolveram um esqueleto mais leve e flexível, com os membros alinhados por baixo do corpo, tornando-os mais ágeis e rápidos.

A transição de réptil para mamífero terminou há cerca de 195 M.a., coincidindo com a ascensão dos dinossauros, ameaçando os recém-formados mamíferos de extinção. No entanto, a sua capacidade de controlar a temperatura interna talvez explique porque os mamíferos sobreviveram ao arrefecimento global do fim do Mesozóico.

As principais características dos mamíferos
A pele é formada por duas camadas principais: epiderme e derme. As glândulas localizadas na derme (sebáceas – lubrificam e impermeabilizam o pêlo e produzem substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais, sudoríparas – auxiliam a regulação da temperatura e a excreção de sais, e mamárias – geralmente mais numerosas que o número médio de crias por ninhada) são um dos aspectos mais marcantes do revestimento dos mamíferos.
O cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas. A respiração ofegante do cão e as lambidas que o gato dá em si mesmo ajudam a resfriar o corpo.
Abaixo da derme, com os vasos sanguíneos que alimentam a epiderme e nervos sensoriais, existe uma camada de gordura subcutânea mais ou menos espessa, dependendo do habitat do animal.



O conjunto de pêlos designa-se pelagem, onde cada um cresce a partir  de um folículo, tal como as penas das aves ou as escamas dos répteis. O pêlo é uma sucessão de células fortalecidas com queratina. A pelagem é sempre composta por dois tipos de pêlos: um interno, macio e isolante, e outro externo, mais espesso e que protege o corpo e dá cor, permitindo a camuflagem.

Algumas espécies têm a cobertura de pêlos reduzida, mas estes são sempre mudados periodicamente (cada pêlo é mudado individualmente, formando-se um novo a partir do mesmo folículo).
São produzidas pela epiderme outras estruturas como asgarras, unhas e cascos (que crescem permanentemente a partir da base para compensar o desgaste), bem como chifres e cornos (com centro ósseo e permanentes) e armações (caem anualmente).
O corno do rinoceronte é um caso particular destas estruturas, pois apesar de não cair anualmente é composto por um emaranhado denso de pêlos.
O esqueleto é totalmente ossificado, permanecendo cartilagem apenas nas zonas articulares.
Cornos e chifres de diversos mamíferos ungulados

O focinho é geralmente estreito. O tronco apresenta costelas ligadas ao esterno, formando uma caixa torácica muito eficiente nos movimentos respiratórios.
Os mamíferos apresentam tipicamente quatro patas (exceto cetáceos, onde não existem membros posteriores) com 5 dedos (ou menos) com garras, unhas, cascos ou almofadas carnudas e adaptadas variadamente a andar, correr, trepar, cavar, nadar ou voar.


Esqueleto de um cachorro

A marcha quadrúpede é a mais comum, mas existem muitas espécies bípedes, como os cangurus ou o homem.

A) Plantígrado B) Digitígrado C) Ungulado. Associado ao modo de deslocação está a forma de contato da pata com o solo: os animais plantígrados (ursos, por exemplo) assentam o calcanhar, metapódio e dedos dos membros no chão, enquanto os digitígrados (canídeos, por exemplo) apenas apóiam os dedos.
Os ungulados (cavalos, por exemplo) apenas apóiam a ponta de um ou dois dedos. Nos marsupiais o segundo e terceiro dedos dos membros posteriores estão fundidos, originando um só dígito com duas garras.  
As extremidades localizam-se por baixo do corpo e não para o lado como nos répteis, o que não só sustenta melhor o peso do corpo, mas também permite maior velocidade e reflexos.
A velocidade está igualmente associada à flexibilidade da coluna vertebral (chita, por exemplo, acrescenta cerca de 30 Km/h à sua velocidade máxima devido ao efeito de mola da sua coluna) e ao aumento do comprimento da zona inferior dos membros (gazelas, por exemplo).


Os órgãos dos sentidos e o cérebro são muito desenvolvidos.

Alguns mamíferos apresentam sentidos mais desenvolvidos do que outros.
O morcego, por exemplo, tem ótima audição; a onça tem olfato apurado e o gato tem excelente visão.  A informação táctil provém não só da superfície do corpo, mas também de bigodes. Na língua localizam-se receptores do gosto em papilas especializadas.
Os mamíferos são considerados animais inteligentes, embora a inteligência seja difícil de definir. Geralmente considera-se indicador de inteligência a capacidade de aprendizagem associada a flexibilidade de comportamento. Estas capacidades permitem solucionar problemas relacionados com a invasão de novos habitats e de captura de presas, por exemplo.


Digestão
O sistema digestório dos mamíferos é formado por um longo tubo que vai da boca ao ânus.
  Vários órgãos e glândulas produzem sucos digestivos que vão "quebrando" as substâncias nutritivas dos alimentos (proteínas, gorduras, açucares) até que fiquem em "pedaços" tão pequenos que o intestino consiga absorvê-los. Os restos - que não são digeridos ou aproveitados - são eliminados pelo ânus sob a forma de fezes.
Alguns herbívoros como o boi, a cabra, o carneiro e a girafa são mamíferos ruminantes. Assim como os demais mamíferos, não conseguem digerir a celulose, tipo de açúcar presente nas plantas. Porém, no estômago dos ruminantes há microorganismos (bactérias e protozoários) que fazem a digestão da celulose.
Os dentes, rodeados por gengivas carnudas, são geralmente de 3 tipos (incisivos para morder, cortar  ou raspar, caninos para agarrar e rasgar, pré-molares e molares para esmagar e triturar o alimento). A forma e o tamanho de cada tipo de dente varia de acordo com a dieta.

Respiração
Manter o corpo quente quando o ambiente resfria, por exemplo, requer energia. A energia para a homeotermia e para as atividades em geral dos mamíferos depende da respiração e da circulação. Em outras palavras a obtenção de energia depende da captação de oxigênio e do seu transporte pelo corpo, assim como os nutrientes, pelo sangue. Os mamíferos obtêm do ar o oxigênio necessário para os processos energéticos do seu corpo. Todos os mamíferos são seres pulmonados, isto é, o ar entra pelas vias respiratórias até os pulmões, que absorvem o oxigênio. Até mesmo os mamíferos aquáticos têm pulmões, eles precisam vir à superfície para respirar.
Apresentam músculos localizados entre as costelas, que atuam nos movimentos respiratórios, e outro denominado diafragma.

Circulação
Assim como o coração das aves, o coração dos mamíferos apresenta quatro cavidades. A circulação dos mamíferos é fechada, dupla e completa, sem que haja mistura de sangue venoso com arterial. A eficiência na circulação do sangue favorece a homeotermia corporal.
Tal como as aves, os mamíferos são endotérmicos ou homeotérmicos, o que lhes permite permanecer ativos mesmo a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Este fato justifica a sua larga distribuição em todos os tipos de habitats, mais vasta que qualquer outro animal (exceto as aves).

Reprodução
Em muitos grupos de mamíferos, há rituais de "namoro" antes do acasalamento. Há fecundação interna, o macho coloca o esperma (que contém os espermatozóides) dentro do corpo da fêmea, onde ocorre o encontro dos gametas. Esses seres chamados vivíparos têm filhotes que nascem após serem gerados no útero da mãe.

Gestação


Esta imagem apresenta um feto de golfinho com 8 semanas de gestação. A maioria dos mamíferos gera os seus filhotes dentro do útero da fêmea. Quase todos os filhotes de mamíferos nascem diretamente do corpo da mãe e em estágio avançado de desenvolvimento, ou seja, já nascem com a forma semelhante à que terão quando forem adultos.
Os filhotes mantidos dentro do corpo da fêmea durante um período maior ficam mais protegidos do que os que terminam o seu desenvolvimento no interior de ovos (como acontece com aves e répteis, por exemplo).
Embora a viviparidade limite o número de filhotes por gestação, é um fator que se revelou vantajoso evolutivamente, aumentando as chances de sobrevivência e o sucesso reprodutivo.
Enquanto o filhote está se desenvolvendo no útero materno, recebe nutrientes e oxigênio através da placenta, pelo cordão umbilical. A placenta é uma estrutura formada por parte do corpo da mãe e parte do corpo do feto. Também  é pela placenta que o feto elimina as excretas, que são restos produzidos, por exemplo, o gás carbônico.
Podem nascer um ou mais filhotes, pois o número varia dependendo da espécie. Após o nascimento, o filhote se alimenta do leite materno e recebe os cuidados da mãe - às vezes do pai - na primeira fase da vida. Os bebês de certas espécies de baleias, por exemplo, chegam a mamar quinhentos litros de leite num só dia.

 
 


Esta imagem apresenta um feto de elefante durante a gestação.
Classificação dos mamíferos

Os mamíferos dividem-se em três grandes grupos em relação à reprodução, embora todos apresentem sexos separados, a fecundação seja interna e as crias sejam alimentadas com leite secretado pelas glândulas mamárias da fêmea:
monotremados - neste grupo incluem-se o ornitorrinco e o equidna, animais que põem ovos semelhantes aos dos répteis, donde nasce um minúsculo embrião que se desloca para uma bolsa, onde termina o seu desenvolvimento lambendo leite produzido pela mãe, pois não existem mamilos (ao contrário dos restantes dois grupos);
 
Equidna


Ornitorrinco
marsupiais - neste grupo, onde se incluem os cangurus, entre outros, não existe placenta para nutrir o embrião durante o seu desenvolvimento no útero. Assim, ao nascer, os marsupiais não se encontram totalmente desenvolvidos. As fêmeas possuem um sistema reprodutor "duplo", com dois úteros e duas vaginas laterais.

As crias nascem através de um canal de nascimento central independente, que se forma antes de cada parto, podendo ou não permanecer aberto. Por esse motivo, em algumas espécies o pênis do macho é bifurcado.
A maioria das espécies termina o seu desenvolvimento no interior de uma bolsa externa no corpo da fêmea - marsúpio. Em muitas espécies as fêmeas acasalam novamente durante a gravidez, mas o embrião apenas se desenvolverá após a cria anterior abandonar o marsúpio - diapausa embrionária;
placentários - este é o maior grupo de mamíferos, dominando totalmente a classe e os habitats terrestres atuais. Os ovos amnióticos são geralmente minúsculos e retidos no útero da fêmea para o desenvolvimento, com a ajuda de uma placenta que fornece fixação e nutrientes (oxigênio e alimentos).  Em sentido contrário passam as excreções do embrião. Ao nascer, os placentários encontram-se num estado de desenvolvimento superior ao dos marsupiais.
Este método reprodutivo, embora implique a produção de um menor número de descendentes, permite um grande sucesso pois aumenta grandemente as probabilidades de sobrevivência dos descendentes.
O leite produzido pelas fêmeas de mamífero é muito rico em gorduras e proteínas, o que o torna altamente nutritivo, mas fornece igualmente anticorpos que ajudam o juvenil a desenvolver-se saudável. Dado que os jovens não necessitam de procurar o seu próprio alimento nas primeiras semanas, permite um início de vida mais seguro que nos outros grupos de vertebrados.
As ninhadas podem ter até 20 crias ou apenas uma, com períodos de gestação de apenas 12 dias (bandicute, um tipo de marsupial omnívoro) até 22 meses (elefante africano).
Os machos apresentam órgão copulador (pênis) e os testículos estão geralmente num escroto externo ao abdômen.
Os mamíferos comunicam ativamente entre si, seja por meio de odores produzidos pelas glândulas odoríferas (localizadas na face, patas ou virilhas), urina ou fezes, ou por posições do corpo, expressões faciais, tacto e ruído, que podem formar mensagens complexas.
A socialização tem início logo após o nascimento através de sinais entre progenitores e crias, continuando na juventude com a interação entre crias (brincadeiras). Algumas espécies apenas interagem para acasalar, mas a grande maioria forma grupos, permanentes ou  temporários.
A unidade social tem várias vantagens, nomeadamente a segurança e facilidade de obtenção de alimento, mas existem outros aspectos importantes. Geralmente a gestão do espaço implica que o grupo, o casal ou o indivíduo defenda o seu território de intrusos da mesma espécie e do mesmo sexo.
Algumas espécies, como as focas ou os elefantes, os sexos vivem separados a maior parte do ano, vivendo os machos isolados ou em pequenos grupos de solteiros. Nesse caso, a concorrência para acasalar é feroz, sendo os machos melhor sucedidos os maiores, mais fortes e melhor equipados (hastes, chifres ou presas).
Outras espécies, como as zebras, formam pequenos haréns com um único macho, sendo os restantes expulsos para grupos de solteiros, a não ser que vençam o macho dominante em combate, roubando-lhe as fêmeas.
O tipo de grupo social mais complexo é formado por vários machos e várias fêmeas, e, quase sem exceção, é reservado a primatas e carnívoros sociais. Nos primatas forma-se geralmente uma hierarquia em permanente mudança, sendo os machos de posição mais elevada os primeiros a acasalar. Nos leões, os machos (geralmente irmãos) colaboram na defesa das fêmeas, não competindo pelo acasalamento. Nos lobos e mabecos, as alcateias ou matilhas são formadas por um casal alfa, o único que acasala e pelos filhos de anos anteriores, que em vez de formarem novas alcateias permanecem e ajudam a criar os irmãos mais novos.


FONTE: http://www.sobiologia.com.br/

terça-feira, 7 de junho de 2016

Moluscos

Um polvo, um caracol e uma ostra são bastante diferentes entre si, mas todos eles estão incluídos no grupo dos moluscos. Muitos deles têm conchas, que constituem sua proteção externa.
Os moluscos são animais de simetria bilateral e corpo mole, que normalmente está protegido por uma concha produzida por eles próprios, A concha pode ter uma ou duas partes, chamadas valvas. No caso de alguns gastrópodes, a valva encontra-se enrolada em espiral. O corpo dos moluscos é dividido em cabeça, massa visceral e pé. A cabeça tem a boca e os órgãos dos sentidos (às vezes localizados na extremidade de tentáculos). O pé é uma massa musculosa e serve para o deslocamento do animal. A massa visceral compreende os órgãos internos do animal e está coberta por uma membrana chamada manto, encarregada de produzir a concha.

Na boca há uma espécie de língua, chamada rádula, recoberta de alguns dentículos duros, Eles servem para rasgar o alimento, que pode ser de origem vegetal ou animal. A maioria dos moluscos é marinha, mas há também os terrestres e os de água doce, Entre o manto e a massa visceral existe um espaço oco, em que se encontram os órgãos respiratórios, que são pulmões nos terrestres e brânquias nos aquáticos. O sistema nervoso dos moluscos é bastante desenvolvido e os órgãos dos sentidos são complexos.

As pérolas, tão apreciadas no ramo da joalheria, não são pedras preciosas como o diamante ou o rubi. Elas são produzidas por ostras e outros moluscos.Quando um grão de areia ou outro corpo estranho é introduzido no manto, a ostra produz, pouco a pouco, camadas concêntricas de nácar em seu redor, até se formar a pérola.

Dependendo de seu tamanho e de sua qualidade, as pérolas podem atingir um grande valor, sendo procuradas desde a Antiguidade.Têm um pé ventrai com o qual se arrastam. O exemplo mais conhecido é o caracol terrestre; a maioria dos gastrópodes, no entanto, é marinha. Costumam ter uma concha espiralada que os protege, mas há os que não possuem concha, como as lesmas.


A concha é formada por duas valvas que podem se abrir ou fechar. Não apresentam cabeça definida e o pé pode ser pequeno ou mesmo não existir. A maioria é marinha e alimenta-se por filtração, retendo partículas transportadas pela água.

ESCAFÓPODES
Sua característica mais peculiar é a concha com forma de presa de elefante, mas que apresenta aberturas nas duas extremidades. Têm um pé e pequenos tentáculos. Vivem na areia dos ambientes marinhos.


CEFALÓPODES

Têm uma cabeça bem desenvolvida, ligada a vários tentáculos. O pé é um sifão que expulsa água sob pressão, contribuindo para seu deslocamento. A concha pode ser interna (como na lula) ou não existir (como no polvo).

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/moluscos.php
                         Platelmintos


Os platelmintos (do grego platy, “chato”, e helmins, “verme”), conhecidos como vermes achatados, são animais que apresentam um grau mais elevado de evolução, quando comparados aos poríferos e aos cnidários.
Houve um progresso na organização corporal com a presença de alguns sistemas, o que praticamente não existe nos outros grupos. Outra característica importante desses animais é a simetria bilateral: possuem lado direito e lado esquerdo, região anterior e posterior, re­gião ventral e região dorsal.
Os platelmintos possuem sistema digestório incompleto, com apenas uma abertura que se comunica com o exterior: a boca, loca­lizada na região ventral, por onde entram os alimentos e também por onde são eliminados os restos que não foram digeridos, já que es­ses animais não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório possuem, vivem como parasi­tas, absorvendo o alimento do hospedeiro no qual se instalam. Pelo fato de não possuírem sistema cir­culatório nem respiratório, a distribuição dos alimentos digeridos é feita célula a célula, as­sim como as trocas gasosas, que acontecem por toda a superfície do corpo através da epiderme.
PlatelmintoNo entanto, eles possuem um sistema excretor formado por uma rede de finos canais que se comunicam com o exterior do corpo e células especializadas, as células-flama, com cílios que batem constantemente, produzindo uma corrente de água que conduz os resíduos para fora do corpo do animal. São muitas as espécies de platelmintos, habitando os mais variados ambientes, como mares, rios, lagos, solos úmidos e o interior do corpo de outros animais, vivendo como parasitas. Seus representantes mais conheci­dos são as planárias, os esquistossomos e as tênias.
Animais como as planárias, esquistossomos e os solitários pertencem ao filo platylminthes ou platelmintos. Possuem o corpo achatado dorsoventralmente, daí serem conhecidos como vermes achatados. O filo platelminto é dividido em três classes: tuberlários, trematóides e astóides.
Turbelários: são todos vermes de vida livre, como representantes temos a planária, cujas as caracteristicas já foram estudadas.
Trematódeos: seu corpo é revestido por uma cutícula, estando ausentes a epiderme e cílios. A boca é anterior e o intestino bifurca-se em dois ramos.
Astóides: são vermes parasitas que vivem principalmente no intestino de vertebrados. O corpo é revestido por uma cutícula grossa e dividido em segmentos denominados proglotes. Não possuem boca nem aparelho digestivo.

A planária é um platelminto de vida livre encontrado nas águas doces de rios, lagos e fontes. Nesses locais vive junto a parte inferior de plantas, troncos submersos e rochas. A esquistossomose ou barriga-d’água é a doença causada pelo verme shistesoma manioni. Trata-se de um verme de sexo separado, cujos machos medem cerca de 12mm de comprimento por 0,44 mm de largura. No meio do corpo ele possui um canal denominado ginecóforo, onde se aloja a fêmea no momento da reprodução. A fêmea é pouco mais comprida que o macho, mas tem o corpo mais fino.
http://www.qieducacao.com/2013/04/doencas-causadas-por-platelmintos_23.html

Poríferos


Porífera é um filo (filos são os agrupamentos mais elevados em cada um dos reinos em que os seres vivos foram divididos) do reino Animália (também chamado de Reino Animal ou Metazoa, é composto por seres vivos multicelulares cujas células formem tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve), sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas.
O nome do filo vem do Latim porus "poro" e ferre "carregar".Estes organismos são primitivos e sésseis (não se deslocam voluntariamente do seu local de fixação).Sua maior parte é marinha, estes seres alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células.
As esponjas estão entre os animais mais simples, com tecidos parcialmente diferenciados (parazoas), porém sem músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.  Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados,(o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria.
Existem mais de 15.000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8.000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia.  Pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se transformarem em uma nova esponja. Este processo é conhecido como reprodução assexuada, podendo ocorrer através de gemulação ou gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas ou gomos no progenitor, que após se separarem deste, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos), e também, por fragmentação (processo no qual o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante de seu progenitor).


                  
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/filo-porifera.htm

cnidários

   Cnidários

Surgidos há cerca de 600 milhões de anos, os cnidários foram os primeiros animais pluricelulares da Terra a apresentarem corpo com tecidos organizados e um princípio de aparelho digestório. São animais que vivem exclusivamente na água, a maioria habitando os mares e tendo como representantes mais conhecidos as águas-vivas, as anêmonas-do-mar e os corais. Há algumas espécies de cnidários, como as hidras, que vivem em água doce e limpa.
A imagem abaixo mostra um exemplo de cnidário que vive em colônia (vários indivíduos de uma mesma espécie unidos entre si), conhecido por caravela (Physalia). Em cada caravela os vários indivíduos realizam funções diferentes. Alguns são responsáveis pela flutuação, outros pela captura de alimentos, outros, ainda, encarregam-se da defesa e há aqueles que têm função reprodutora. A maioria dos cnidários passa por duas fases no seu ciclo de vida: uma fase conheci­da por pólipo e a outra por medusa.
O pólipo tem corpo cilíndrico, com a extremidade inferior fechada, por onde o animal se fixa a um substrato qualquer. A outra extremidade é aberta e nela há uma boca, geralmente rodeada por tentáculos. Eles podem viver isolados ou em colônias. A hidra, um pólipo de água-doce, movimenta-se lentamente, dando cambalhotas

A medusa possui um corpo gelatinoso em forma de guarda-chuva com a boca localizada na parte inferior, tem vida livre e nada ativamente. Possui tentáculos longos que estão distribuídos ao redor da boca e nas bordas do corpo. Algumas medusas são microscópicas, mas há espécies muito grandes, cujos tentáculos chegam a atingir vários metros de comprimento.
O nome celenterado pelo qual os cnidários são conhecidos deriva do grego (koilos, que significa cavidade e entheron, intestino) e se deve ao fato de que esses animais possuem quase todo o corpo oco, ocupado por uma cavidade digestiva, o que possibilita a ingestão de alimentos grandes. Essa cavidade se comunica com o exterior através de uma única abertura, que é a boca do animal.
A característica mais específica dos cnidários é a presença de células especiais chamadas cnidoblastos, que produzem uma substância urticante, utilizada para defesa e captura de pequenos animais utilizados como alimento. Essas células estão localizadas, principalmente, nos tentáculos e ao redor da boca. Por serem longos, os tentáculos podem se movimentar em toda a volta do animal. Um único tentáculo pode conter milhares de cnidoblastos.
O cnidoblasto possui uma cápsula chamada nematocisto, dentro da qual há um longo filamento oco e, muitas vezes, espinhoso, que fica enrolado. Quando o cnidoblasto é tocado, a cápsula se abre e o filamento é lançado para fora, atingindo uma possível presa e injetando-lhe substâncias tóxicas, podendo, inclusive, causar paralisação ou morte no caso de pequenos animais atingidos, como crustáceos, peixes ou vermes. Em seres humanos pode causar sérias queimaduras.
Com o auxílio dos tentáculos, o animal leva o alimento até a boca; o alimento passa para a cavidade do corpo, onde é parcialmente digerido por substâncias digestivas, e é absorvido pelas células do corpo do animal, onde a digestão se completará. Os cnidários também podem ingerir organismos do plâncton que entram em seus organismos junto com a água. Os resíduos não aproveitados são eliminados pela boca, já que eles não possuem ânus.

Os cnidários também não possuem sistema respiratório; o oxigênio necessário para a respiração é absorvido diretamente pelas células da superfície do corpo do animal, da mesma forma que o gás carbônico produzido é eliminado para o meio aquático.                                                                                           
http://www.medusapedia.com/caracteristicas-medusas/

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Doença de Chagas

O que é Doença de Chagas?

Doença de Chagas é uma inflamação causada por um parasita encontrado em fezes de insetos. É bastante comum em países da América do Sul, América Central e no México. Alguns casos da doença já foram identificados nos Estados Unidos também.
A Doença de Chagas também é conhecida como tripanossomíase americana e chaguismo. Recebeu esse nome graças ao seu descobridor, o médico brasileiro Carlos Chagas – indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia.
No Brasil, cerca de três milhões de pessoas estão infectadas com a Doença de Chagas. A boa notícia é que esse número corresponde somente a pessoas que foram infectadas no passado e que continuam com o tratamento da doença. Em 2006, o Brasil recebeu o certificado internacional de interrupção da transmissão da doença. Isso se deu graças a ações sistematizadas e bem-sucedidas de controle químico instituídas a partir de 1975, época em que a área endêmica da Doença de Chagas cobria 18 estados nacionais e mais de 2.200 municípios. Hoje, a transmissão da doença não se dá mais por meio do contato direto do parasita, mas principalmente pelo contato indireto – por meio da ingestão de alimentos contaminados com fezes do parasita ou com o inseto que contenha este parasita, por exemplo.
Causas

A Doença de Chagas é transmitida pelo Trypanosoma cruzi, um parasita da mesma família do tripanosoma africano, responsável pela doença do sono. O parasita pode ser encontrado nas fezes de alguns insetos, principalmente um conhecido como barbeiro, e é um dos maiores problemas de saúde na América do Sul, América Central e também do México. Devido à imigração, a doença também afeta pessoas em outros continentes atualmente.
É possível contaminar-se também com a doença a partir da ingestão de alimentos crus e contaminados com fezes do parasita, da transfusão de sangue ou transplantes de órgãos contaminados com a doença, do contato direto com o parasita e com outros animais que estejam infectados. A Doença de Chagas também pode ser congênita, no caso de mães infectadas que transmitem esse mal para o filho durante a gravidez.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para a doença de Chagas são:
  • Habitar em uma cabana onde insetos transmissores vivam nas paredes
  • Morar na América do Sul, América Central ou no México
  • Viver sob condições extremas de pobreza
  • Receber transfusão de sangue ou um transplante de órgão de uma pessoa portadora do parasita, mas que não tenha manifestado a Doença de Chagas.
Importante: não é comum que turistas contraiam a doença em meio à sua viagem por uma das áreas consideradas de risco, justamente porque eles costumam hospedar-se em hotéis e não têm contato com o parasita. No entanto, pessoas que viajam para a região Norte do Brasil devem tomar cuidado ao ingerir alimentos como caldo de cana e açaí, pois em alguns casos o parasita pode ter sido moído juntamente com as plantas que dão origem a esses alimentos.
Sintomas de Doença de Chagas

A doença de Chagas tem dois estágios: agudo e crônico. A fase aguda pode apresentar sintomas moderados ou nenhum sintoma. Entre os principais sintomas estão:
  • Febre
  • Mal-estar
  • Inchaço de um olho
  • Inchaço e vermelhidão no local da picada do inseto
  • Fadiga
  • Irritação sobre a pele
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Náusea, diarreia ou vômito
  • Surgimento de nódulos
  • Aumento do tamanho do fígado e do baço.
Os sintomas deste estágio da Doença de Chagas podem desaparecer sozinhos. Se eles persistirem e não forem tratados, a doença pode evoluir para sua fase crônica, mas somente após a fase de remissão. Podem-se passar anos até que outros sintomas apareçam. Quando os sintomas finalmente se desenvolverem, eles podem incluir:
  • Constipação
  • Problemas digestivos
  • Dor no abdômen
  • Dificuldades para engolir
  • Batimentos cardíacos irregulares


  • Diagnóstico de Doença de Chagas

  • O primeiro passo para o diagnóstico é o exame físico e um questionamento sobre histórico médico e possíveis fatores que podem ter desencadeado a Doença de Chagas. Um exame de físico pode confirmar o diagnóstico. Mas para saber em que fase a doença está exatamente, outros exames deverão ser solicitados. Entre eles estão:
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Raio-X do tórax e do abdômen
  • Ecocardiograma

  • Tratamento de Doença de Chagas

O principal objetivo do tratamento da Doença de Chagas é matar o parasita causador, reduzir e aliviar os sintomas.
Se aparecerem os sintomas característicos da doença, tanto a fase aguda quanto a crônica necessitarão de tratamento.
Para a fase aguda, alguns medicamentos devidamente prescritos pelo médico podem ajudar. O mesmo não ocorre quando a doença já evoluiu para a fase crônica, em que remédios não bastam para o tratamento, mas podem ser usados por pessoas abaixo dos 50 anos para impedir que a doença progrida.
Outros tratamentos poderão se fazer necessários, dependendo dos sintomas apresentados pelo paciente, como problemas cardiovasculares ou digestivos. O médico deve dar a devida orientação para cada caso específico.

Complicações possíveis

Se a Doença de Chagas evoluir da fase aguda para a fase crônica, diversos problemas cardíacos e digestivos podem ser desencadeados, como:
  • Insuficiência cardíaca  
  • Aumento do tamanho do esôfago (megaesôfago)
  • Aumento do tamanho do cólon (megacólon)
  • Cardiomiopatia
  • Desnutrição


  • Expectativas

Cerca de 30% das pessoas infectadas que não se tratarem desenvolverão a fase crônica da Doença de Chagas. Pode levar mais de 20 anos desde o momento inicial da infecção até o desenvolvimento de problemas cardíacos ou digestivos características da fase sintomática da doença.
Alterações no batimento cardíaco (arritmia e taquicardia ventricular, por exemplo) podem causar morte súbita. No entanto, essa complicação geralmente ocorre vários anos depois do desenvolvimento da insuficiência cardíaca.

Prevenção

Controle de insetos com inseticidas e habitações com menos propensão de ter populações de insetos ajudam a controlar a disseminação da doença. Ainda não existe uma vacina disponível para a prevenção da Doença de Chagas.
Os bancos de sangue na América Central e do Sul agora realizam testes em doadores para verificar a exposição ao parasita. Quando o resultado do teste é positivo, o sangue é descartado.




Reino Protoctista (antigo protista)

O reino dos protoctistas (antes denominados protistas) é muito variado. Têm em comum o fato de serem eucariontes e não apresentarem tecidos. A maioria tem apenas uma célula, embora nesse reino existam algas com mais de 50 metros.
Inicialmente, os protozoários foram classificados no reino animal, e as algas no reino vegetal. Atualmente, aceita-se que existem muitos grupos diferentes de algas e de protozoários e que eles não mantêm uma relação especial com os animais nem com as plantas.

Características dos protoctistas

Os protoctistas englobam grupos de seres vivos tão diferentes entre si que, numa análise mais superficial, fica difícil entender imediatamente que pertençam a um mesmo reino.
Tradicionalmente, os protoctistas são divididos em algas e protozoários. Os protozoários são os protoctistas heterótrofos, e as algas são os autótrofos. Além disso, entre as algas há unicelulares e pluricelulares.

PROTOZOÁRIOS

São todos unicelulares e, heterótrofos, Alguns deles são predadores que se alimentam de bactériasou de outros protoctistas. Outros protozoários são parasitas, Muitos deles podem se mover livremente para procurar seu alimento.

Ciliados

São recobertos de cílios, prolongamentos pequenos com os quais se deslocam. Em sua maioria, são predadores; entre eles, estão as vorticelas e os paramécios.
Ciliados

Flagelados

Caracterizam-se por apresenta flagelos, prolongamentos longos e delgados com os quais se deslocam. Alguns são parasitas, como o tripanossomo, causador da doença de Chagas.

Rizópodes

Também são conhecidos como amebas. Têm a propriedade de deformar a periferia de sua célula e modificar sua forma. Emitem, dessa maneira, expansões temporárias chamadas pseudópodes, com os quais se deslocam.

Esporozoários

Não têm orgânulos para sua locomoção. Todos são parasitas, como os representantes do gênero Plasmodium, causadores da malária.

Radiolários

Embora pertençam ao grupo dos rizópodes, merecem uma menção à parte. Caracterizam-se por fabricar um esqueleto de sílica com formas muito variadas.

ALGAS
Sua característica comum é que são autótrofas fotossintetizantes e não tem tecidos diferenciados. A imensa maioria é aquática.
As algas unicelulares costumam flutuar livremente e formam o fitoplâncton do qual se alimentam os protozoários e muitos animais aquáticos.
As algas pluricelulares normalmente fixam-se ao fundo. Embora existam muitos tipos de algas, estão listados aqui alguns dos mais interessantes.
Diatomáceas
São algas unicelulares que ficam no interior de um estojo que elas próprias fabricam com sílica. Vivem no mar e em água doce, quando morrem, suas carapaças vão se acumulando no fundo e podem formar camadas com vários metros de espessura.

Rodófitas

A maioria das rodófitas é pluricelular,. Para a realização de fotossíntese, contam com a presença de clorofila e diversos pigmentos que lhes conferem teor avermelhada, sendo, por isso, denominadas algas vermelhas.

Feófitas

Também são chamadas algas pardas, como os sargaços e os kelps. São todas pluricelulares e chegam a alcançar mais de 50 metros em algumas espécies. A maioria é marinha.

Clorófitas

São as algas verdes. Vivem em água doce, mo mar e até em solo úmido ou sobre cascas de árvores. Muitas são unicelulares, algumas formam associações de indivíduos unicelulares chamadas colônias, como a Volvox.
Também é muito frequente que formem filamentos visíveis a olho nu, como ocorre com a Spirogyra. Formam também talos com diversas formas e tamanhos.

Por: Renan Bardine




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Fontes: